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sábado, 17 de julho de 2010

SAUDADES...

   Mandou-me através de cálida brisa uma mensagem de saudades.
   Velejando em seus sentimentos respondi-lhe então:
   - Conheci certa vez um Monge Zen que me guiou pelos caminhos da sensibilidade e mostrou-me de uma maneira simples a sentir o bailado das almas que se entrelaçam quando se afinam. Não existe tempo para isso acontecer e nem para terminar, na verdade o tempo nesta espiral harmonica desaparece. A música celestial é tão repleta de amor, que às vezes respinga nas melodias que ouvimos nessa nossa vida e tanta afinidade provoca em nosso ser.
   Quando a saudade bate à nossa porta é porque motivos materiais romperam esse laço.
   Volte a bailar pequena Deusa, estou aqui.